O deslocamento em carros voadores semelhantes aos usados pelos personagens da animação Os Jetsons pode em breve virar realidade – pelo menos no que depender do Uber e da Embraer. Ontem, o aplicativo de transporte revelou detalhes do UberAir, sistema que está criando ao lado da fabricante brasileira de aeronaves e de outros parceiros, como a Nasa. O projeto revelado ontem, em evento em Los Angeles, é uma mistura de helicóptero, drone e avião, desenhado para gastar um terço da energia de um helicóptero, voando a uma altura entre 300 e 600 metros do solo. Em vez de combustível fóssil, o “carro voador” usa eletricidade. Para pedir o UberAir, será preciso apenas abrir o app do celular.
Em vez de ser apanhado em casa, o cliente precisará ir até um dos Skyports, helipontos a serem construídos pelo Uber no topo de prédios e estacionamentos – a expectativa é de que cada ponto tenha, em média, 200 decolagens e aterrissagens por hora. Inicialmente, os voos serão feitos por pilotos, mas a expectativa é que o UberAir seja autônomo no futuro. Segundo o Uber, os testes com veículos vão começar em 2020 em algumas grandes cidades. A meta é que o serviço esteja operando comercialmente em 2023. Além do Uber, outra empresa interessada nesse segmento é a Kitty Hawk, que já recebeu aporte de Larry Page, cofundador do Google. Em março, a Kitty Hawk iniciou testes na Oceania. |