Felipe Ramos Morais já atuou em Goiânia realizando voos panorâmicos de cinco minutos pelo preço de 50 reais por pessoa, em Goiânia e em cidades do interior do Estado. Ele é, segundo reportagem do POPULAR publicada em março desse ano, velho conhecido da polícia e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), onde possui sete procedimentos de multas e sanções por realizar voos irregulares. Um deles, inclusive, foi resultado de uma autuação feita em Goiânia.
No dia 24 de outubro de 2011, conforme reportagem do POPULAR publicada na época, um dos helicópteros de Felipe foi impedido de sobrevoar a capital, depois de fazer voos sem autorização do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) por mais de três semanas. A aeronave foi encontrada no pátio do estádio Serra Dourada. Felipe alegou que estava operando de maneira regular e que o controle de tráfego aéreo não era comunicado porque os sobrevoos eram curtos. Ele foi encaminhado ao 8º Distrito Policial, onde foi registrada a ocorrência.
Em 2012, ele havia sido preso no Piauí por realizar o transporte de 174,8 quilos de pasta-base de cocaína, trazida da Bolívia.
A condenação por tráfico internacional e associação ao tráfico saiu em 2014. A droga estava dentro de sacos de ráfia (fibras têxteis de palmeiras), que aparecem inclusive em uma fotografia encontrada pelos policiais no celular de um dos presos. Na imagem, além dos sacos de droga, é possível ver ainda o helicóptero PR-HDA e Felipe dentro dele. |