A ampliação do Aeroporto Internacional de Fortaleza tomou novo fôlego após a liberação pela Justiça do embargo sobre o canteiro de obras da antiga reforma e, atualmente, mantem duas frentes de trabalho. A externa, responsável pelo elevado que criará um novo acesso ao embarque, exerce atividades entre 7 horas e 17 horas, enquanto que, a interna, na qual a infraestrutura antiga é aperfeiçoada, tem expediente até meia-noite.
Uma terceira equipe de trabalho deve entrar em operação em breve. Nela, engenheiros e operários deverão atuar diretamente nas intervenções previstas para a pista do terminal, como estabelece o contrato de concessão assinado entre a Fraport e o governo federal, mas ainda não há uma data estabelecida.
Informações reveladas ao Diário do Nordeste relatam que o "turnão", como é batizado o expediente de até meia-noite da equipe interna, é desempenhado de segunda a sexta-feira. Viajantes ouvidos pela reportagem também dão conta de barulho e poeira nas instalações do Aeroporto durante o dia todo e à noite. Procurada para comentar a atual situação das obras, a Fraport não retornou à reportagem até o fim desta edição.
O número de operários, assim como o percentual de conclusão de cada etapa em curso ainda não foram revelados pela nova concessionária do terminal, que tem as construtoras paulistas Passarelli e Método contratadas para a ampliação.
Elevado em construção
As fundações para a construção do elevado, que é construído entre o atual embarque até a locadora de veículos - acima das demais vias de acesso -, já estão sendo construídas, de acordo com informações obtidas pelo Diário do Nordeste. O objetivo é dotar o Aeroporto de mais um acesso, que deve agilizar o tráfego de veículos na área do embarque e desembarque.
Hoje, o equipamento conta apenas com duas pistas para uso diverso pelos viajantes e demais pessoas que andam pelo Aeroporto. Uma, pela qual trafegam os ônibus de linha comercial e a parte de manutenção do terminal, e a outra, na qual os veículos particulares, vans de passeio, táxis e demais transportes disputam uma vaga no acostamento.
Com mais uma via, a administração poderá reservar um acesso para embarque e outro para desembarque. Deixando a terceira e mais baixa pista para os ônibus e demais necessidades de infraestrutura do terminal.
Isso deve aliar-se ao projeto já apresentado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que levará o embarque e check-in para o novo edifício - o qual será construído no atual canteiro de obras da antiga ampliação. Nesta área será construído um salão de embarque, além da instalação dos totens das companhias aéreas. |